ONDE INVESTIR MEU DINHEIRO? TIRE SUAS DÚVIDAS

Conseguir fugir do vermelho mês após mês envolve muito mais que pura sorte! É preciso ter um planejamento financeiro sólido, disciplina e estar disposto a trabalhar pesado. Você está no grupo de pessoas que vem conseguindo não só fugir das dívidas, mas até poupar uma parte dos ganhos? Então está na hora de ir além, pensando em como fazer seu dinheiro render ainda mais! Afinal de contas, dinheiro parado é dinheiro perdido — ainda mais em tempos de inflação alta. Mas mesmo com dinheiro em conta, sempre surge aquela dúvida: onde investir meu dinheiro? Para responder a essa pergunta listamos no post de hoje 7 modalidades de investimento para que você avalie qual cabe no seu bolso e atende a suas necessidades de rentabilidade e liquidez. Confira e faça as contas!

CADERNETA DE POUPANÇA

A mais tradicional maneira de se investir o dinheiro excedente é a caderneta de poupança. E o sucesso dessa opção não se deve a mero acaso, já que ela traz uma série de vantagens: é bastante acessível, sendo criada em quase todas as instituições financeiras, tem um retorno garantido e previsível, pode ser facilmente movimentada e não sofre incidência do Imposto de Renda. Mas atenção, porque a segurança e a praticidade da poupança não são tudo. A verdade é que a rentabilidade da caderneta (em torno de 8% ao ano) é considerada baixa. É preciso, portanto, avaliar se esse rendimento está abaixo ou acima da inflação para não perder dinheiro. Mesmo assim, a poupança pode ser uma boa opção para investir valores baixos ou para quem precisa resgatar esse tipo de investimento com alguma frequência.

AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS

Outra opção clássica e muito bem vista pelos brasileiros é investir em imóveis. Essa não só é uma maneira de esperar retornos financeiros interessantes como uma forma segura de aumentar o patrimônio de toda a família. E no momento atual do país, com as construtoras enfrentando sérias dificuldades, os valores de imóveis tendem a diminuir. Esse é um excelente panorama para quem pode comprar agora, na chamada baixa do mercado, para vender mais tarde, na alta. No entanto, não é só quem possui um grande montante disponível que pode pensar nessa alternativa, viu? Os consórcios imobiliários são opções interessantíssimas para quem pode investir menos a cada mês, ao mesmo tempo em que tem a segurança e a tranquilidade de que eventualmente será contemplado, recebendo sua carta de crédito.

MERCADO DE AÇÕES

O mercado de ações oferece uma série de grandes oportunidades de ganhos, mas também esconde perigos que podem levar a perdas pesadas. Por isso, esse tipo de investimento deve ser feito sempre por (ou com o auxílio de) profissionais da área. O perfil ideal para quem deseja se aventurar nas bolsas de valores envolve uma renda alta e intenção de usar as ações apenas para diversificar os investimentos. O recomendado, inclusive, é que esse tipo de investimento seja visto como algo para longo prazo, com retorno estimado entre 8 e 10 anos.

TÍTULOS DO TESOURO

O investimento em Títulos do Tesouro Direto está em alta e é uma verdadeira febre no mercado financeiro. Os motivos são simples: eles são muito seguros, já que o retorno é garantido pelo governo, são extremamente acessíveis, podendo ser adquiridos com valores muito baixos, e apresentam alta taxa de retorno — dependendo do cenário econômico do país, podem render até 100% em poucos anos. Os títulos do Tesouro Direto são divididos em diferentes modalidades, mas em geral seguem uma regra bem simples: quanto mais tempo você demora para fazer o resgate, maior é sua rentabilidade. Por isso, procure pesquisar qual a melhor opção para seu caso e, se achar vantajoso, invista logo!

LETRAS DE CRÉDITO

As Letras de Crédito são boas opções de renda fixa, sendo as 2 maneiras mais comuns desse tipo de investimento as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). O primeiro tipo é lastreado em financiamentos imobiliários, enquanto o segundo, em crédito agrícola. Ao investidor, são rentáveis em um prazo médio de 18 meses, embora seu período varie entre 3 meses e 3 anos. Outras vantagens das Letras de Crédito é que elas não sofrem tributação do Imposto de Renda e ainda possuem garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para investimentos de até 250 mil reais. Um ponto importante é que, em geral, o investimento inicial exigido para esse tipo de operação é de 10 mil reais.

CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO

Bancos também querem empréstimos. E você pode ser o credor! Isso é possível por meio dos CDBs, uma operação feita diretamente com a instituição financeira, cuja remuneração aumenta de acordo com o tempo em que você deixa o dinheiro emprestado. Assim como as Letras de Crédito, os CDBs também são protegidos pelo FGC em investimentos de até 250 mil reais. No entanto, essa modalidade recebe tributação do Imposto de Renda de maneira regressiva — ou seja, quanto maior for o prazo do investimento, menor será a taxa cobrada pelo leão. Portanto, esse tipo de aplicação é atrativo para prazos mais longos, superiores a 2 anos. Ah, e também exige um investimento inicial de 10 mil reais, ok?

LETRAS DE CÂMBIO

Depois de alguns anos de dólar baixo, a moeda americana vem se recuperando e mantendo um valor atrativo para investimentos. Investir no câmbio pode parecer uma ação arriscada, mas é possível realizar essa operação de maneira segura pelas de Letras de Câmbio. Essa opção é semelhante ao CDB, com exceção de que, ao invés de emprestar seu dinheiro para o banco, você o disponibiliza para uma financeira. Em geral, elas têm rentabilidade fixada e podem render mais de 130% em 3 anos. Além disso, as LCs também são asseguradas pela FGC para investimentos de até 250 mil reais. A recomendação dos especialistas, no entanto, é que esse tipo de investimento só seja feito com valores altos, acima de 50 mil reais.

Para andar sempre para frente, é essencial fazer seu dinheiro render. Por isso, procure a opção que melhor caiba no seu bolso e que garanta a rentabilidade e a liquidez adequadas à sua realidade, não tomando nenhuma decisão por impulso. Não se esqueça que, como todo o resto relacionado ao planejamento financeiro, investimentos exigem organização.

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